Blogue das cadeiras de SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA no ano lectivo de 2010-2011 e de TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO de 2011-2012 do ISCAD da Universidade Lusófona. AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E DE COMUNICAÇÃO (TIC), SÃO INSTRUMENTOS MUITO IMPORTANTES E RELEVANTES PARA A QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS. PRINCIPALMENTE NO ENSINO, PARA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A TODA A POPULAÇÃO. DESIGNADAMENTE NOS SERVIÇOS A CARGO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, NAS ÁREAS DA EDUCAÇÃO, SAÚDE, JUSTIÇA, FINANÇAS, ETC… SÓ ASSIM SE PODE OBTER UM FUNCIONAMENTO DO SISTEMA RAZOAVELMENTE PRODUTIVO, ORGANIZADO E MODERNIZADO A NÍVEL DE EQUIPAMENTOS, OU SEJA, UM SISTEMA DE TRABALHO COM MAIORES FACILIDADES. CONTRIBUI COM POSTAGENS E COM A CRIAÇÃO DE NOVAS ETIQUETAS, PARA O ENRIQUECIMENTO DESTE BLOG. VISUALIZAR BLOG EM MOSAICO http://iscad-siap2010.blogspot.com/view/flipcard

14 de novembro de 2010

WEB 2.0


    O termo Web 2.0 é utilizado para descrever a segunda geração da World Wide Web, uma tendência que reforça o conceito de troca de informações e colaboração dos internautas com sites e serviços virtuais. A ideia é que o ambiente on-line se torne mais dinâmico e que os usuários colaborem para a organização de conteúdo.
    Dentro deste contexto se encaixa a enciclopédia Wikipedia, cujas informações são disponibilizadas e editadas pelos próprios internautas.
   Também entra nesta definição a oferta de diversos serviços on-line, todos interligados, como oferecido pelo Windows Live. Esta página da Microsoft, integra ferramenta de busca, de e-mail, comunicador instantâneo e programas de segurança, entre outros.

    Muitos consideram toda a divulgação em torno da Web 2.0 um golpe de marketing. Como o universo digital sempre apresentou interactividade, o reforço desta característica seria um movimento natural e, por isso, não daria à tendência o título de “a segunda geração”. Polémicas à parte, o número de sites e serviços que exploram esta tendência vem crescendo e ganhando cada vez mais adeptos.
    Consideremos sites como o Orkut, Facebook, Youtube, Twitter. Eles são colaborativos, ou seja, quem faz o conteúdo são os usuários. Quando alguém faz um comentário no Twitter, adiciona um vídeo no Youtube, está ajudando a criar conteúdo para os sites, e esse conteúdo fica disponível para outros usuários, espalhados mundo afora. Uma pessoa do Japão neste momento pode estar lendo seu comentário no Twitter. Um garoto da Espanha, vendo seu vídeo engraçado das férias no Youtube. Isso é colaboração, isso é Web 2.0.

    Os blogs são outros exemplos muito disseminados da Web 2.0. Neles, é possível ao autor, expressar sentimentos, ensinar, fazer uma crítica sobre determinado assunto ou simplesmente falar como foi o seu dia. E essas atitudes estão se tornando cada vez mais comuns. É só ver a quantidade de blogs que existem sobre os mais diversos assuntos. Você, neste momento, está lendo essa notícia em um blog.
    Existem, também seguindo a tendência da Web 2.0, muitas rádios on-line, como o Last.Fm e o Grooveshark, que disponibilizam centenas de milhares de músicas, desde cantores famosos a conjuntos de menor destaque, mas que estão fazendo uma “carreira” pela internet, divulgando seu trabalho, suas composições, e milhões de pessoas as escutam todos os dias. Além de rádio on-line, estes sitem contam com outros recursos, como a rede social do Last.Fm, semelhante ao Orkut.
Enfim, existe uma infinidade de sites que exemplificam o que é a Web 2.0, com seus recursos dinâmicos e inteligentes, muito mais interactivos do que eram os sites a 5, 10 anos atrás.

     Alguns exemplos de aplicações para Web 2.0: 
AdSense: Um plano de publicidade do Google que ajuda criadores de sites, entre os quais blogs, a ganhar dinheiro com seu trabalho. Tornou-se a mais importante fonte de receita para as empresas Web 2.0. Ao lado dos resultados de busca, o Google oferece anúncios relevantes para o conteúdo de um site, gerando receita para o site a cada vez que o anúncio for clicado
Ajax: Um pacote amplo de tecnologias usado a fim de criar aplicativos interactivos para a web. A Microsoft foi uma das primeiras empresas a explorar a tecnologia, mas a adopção da técnica pelo Google, para serviços como mapas on-line, mais recente e entusiastica, é a que fez do Ajax (abreviação de “JavaScript e XML assíncrono”) uma das ferramentas mais quentes entre os criadores de sites e serviços na web
Blogs: De baixo custo para publicação na web disponível para milhões de usuários, os blogs estão entre as primeiras ferramentas de Web 2.0 a serem usadas amplamente
Mash-ups: Serviços criados pela combinação de dois diferentes aplicativos para a internet. Por exemplo, misturar um site de mapas on-line com um serviço de anúncios de imóveis para apresentar um recurso unificado de localização de casas que estão à venda
RSS: Abreviação de “really simple syndication” [distribuição realmente simples], é uma maneira de distribuir informação por meio da internet que se tornou uma poderosa combinação de tecnologias “pull” --com as quais o usuário da web solicita as informações que deseja-- e tecnologias “push” --com as quais informações são enviadas a um usuário automaticamente. O visitante de um site que funcione com RSS pode solicitar que as actualizações lhe sejam enviadas (processo conhecido como “assinando um feed”). O presidente do conselho da Microsoft, Bill Gates, classificou o sistema RSS como uma tecnologia essencial 18 meses atrás, e determinou que fosse incluída no software produzido por seu grupo
Tagging [rotulação]: Uma versão Web 2.0 das listas de sites preferidos, oferecendo aos usuários uma maneira de vincular palavras-chaves a palavras ou imagens que consideram interessantes na internet, ajudando a categorizá-las e a facilitar sua obtenção por outros usuários. O efeito colaborador de muitos milhares de usuários é um dos pontos centrais de sites como o del.icio.us e o flickr.com. O uso on-line de tagging é classificado também como “folksonomy”, já que cria uma distribuição classificada, ou taxonomia, de conteúdo na web, reforçando sua utilidade.
Wikis: Páginas comunitárias na internet que podem ser alteradas por todos os usuários que têm direitos de acesso. Usadas na internet pública, essas páginas comunitárias geraram fenómenos como a Wikipedia, que é uma enciclopédia on-line escrita por leitores. Usadas em empresas, as wikis estão se tornando uma maneira fácil de trocar ideias para um grupo de trabalhadores envolvido em um projecto.

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