Blogue das cadeiras de SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA no ano lectivo de 2010-2011 e de TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO de 2011-2012 do ISCAD da Universidade Lusófona. AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E DE COMUNICAÇÃO (TIC), SÃO INSTRUMENTOS MUITO IMPORTANTES E RELEVANTES PARA A QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS. PRINCIPALMENTE NO ENSINO, PARA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A TODA A POPULAÇÃO. DESIGNADAMENTE NOS SERVIÇOS A CARGO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, NAS ÁREAS DA EDUCAÇÃO, SAÚDE, JUSTIÇA, FINANÇAS, ETC… SÓ ASSIM SE PODE OBTER UM FUNCIONAMENTO DO SISTEMA RAZOAVELMENTE PRODUTIVO, ORGANIZADO E MODERNIZADO A NÍVEL DE EQUIPAMENTOS, OU SEJA, UM SISTEMA DE TRABALHO COM MAIORES FACILIDADES. CONTRIBUI COM POSTAGENS E COM A CRIAÇÃO DE NOVAS ETIQUETAS, PARA O ENRIQUECIMENTO DESTE BLOG. VISUALIZAR BLOG EM MOSAICO http://iscad-siap2010.blogspot.com/view/flipcard

2 de novembro de 2011

QUANTIDADE DE INFORMAÇÃO NO MUNDO



Pesquisadores estimam a quantidade de informação existente no mundo. Levantamento diz que os seres humanos produziram 295 exabytes de informação, dados que chegariam até a Lua caso fossem gravados em CDs.

Se você acha que existe informação demais na internet, pare para pensar em parâmetros mundiais. Pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia acabam de estimar a quantidade de informação produzida entre os anos de 1986 e 2007, chegando à soma estratosférica de 296 exabytes.
Esse valor equivale a uma pilha de CDs de 400 metros de diâmetro, capaz de ultrapassar a altura da Lua, afirma Martin Hilbert, coordenador responsável pelo projeto. Isso porque 1 exabyte equivale a cerca de 1 bilhão de gigabytes, ou seja, informação para dar e vender.
Os pesquisadores estimaram o quanto de informação você pode guardar em todos os computadores e dispositivos tecnológicos, papéis, livros, gravações e até mesmo o chip de memória do seu cartão de crédito.
A seguir, eles calcularam quanto dessa informação pode ser transmitida, seja pela internet, televisão, rádio e celulares. Por último, foi calculado o quantidade final de informação que pode ser armazenada, chegando ao resultado final.
Porém, comparado com a capacidade de processamento da natureza, esses números são extremamente humildes. Por exemplo, se quiséssemos dar nomes a todas as estrelas do céu, seríamos capazes de batizar apenas uma em cada mil, isso usando todas as formas de armazenamento, seja papel ou discos rígidos.
Uma pessoa, na média, é capaz de comunicar cerca de seis jornais completos por dia, seja em conversas, mensagens e troca de dados. Claro, a computação é o processo de armazenamento que mais cresce no mundo, porém ela ainda não é capaz de dar conta do que nosso cérebro pode fazer.
Isso porque, ao colocar todos os computadores (estimados em 2007) juntos, eles seriam capazes de executar instruções, no máximo, iguais ao processamento de um cérebro humano no mesmo intervalo de tempo de 1 segundo.
A pesquisa é um importante fator indicativo socioeconômico, uma vez que a informação cada vez mais faz parte de nossas vidas, afirma Martin Hilbert. O estudo foi publicado na Science Express e teve como co-autora a pesquisadora Priscila Lopez, da Universidade da Catalunha



10/1/2008 - Quantidade de informação gerada nos últimos cinquenta anos é igual aos cinco mil anteriores

Cada vez mais estamos gerando mais documentos em papel. Segundo a AIIM International – Association for Information and Image Management International, EUA, a maior associação do mundo sobre gerenciamento da documentação, 95% das informações dos Estados Unidos estavam em papel em 1990. Este ano, cerca de 92% das informações ainda estarão em papel.
A humanidade gerou a mesma quantidade de informação nos últimos 50 anos que nos 5 mil anteriores. Esse número duplicará nos próximos 26 meses. Em 2010, a informação duplicará a cada 11 horas.
Fonte: CENADEM




Quanta informação há no mundo?


Pesquisa contabiliza a quantidade de dados armazenados, transmitidos e processados por todos os dispositivos – analógicos e digitais – usados de 1986 a 2007. O estudo destaca ainda que os computadores se desenvolveram mais do que as tecnologias de comunicação, como a internet.
Por: Sofia Moutinho
Publicado em 10/02/2011 Atualizado em 10/02/2011
Em 2007, acumulamos 295 trilhões de megabytes de informação em diferentes dispositivos tecnológicos. Se cada bit de informação fosse um grão de areia, haveria 315 vezes mais areia do que há nas praias do planeta. (fotos: Sxc.hu; montagem: Sofia Moutinho)
Discos de vinil, jornais, livros, disquetes, fitas cassetes, CDs, videogames, tocadores de mp3, celulares, câmeras digitais, aparelhos de rádio, computadores. Juntos, todos esses aparatos guardam quantidades exorbitantes de informação. Mas qual será a capacidade de armazenamento de todos os dispositivos usados no mundo? Um estudo publicado na Science desta semana tenta responder essa ambiciosa pergunta.
O inventário, feito por dois pesquisadores, um da Universidade Aberta da Catalunha (Espanha) e outro da Universidade do Sul da Califórnia (Estados Unidos), revela que, em 2007, a humanidade foi capaz de armazenar 295 trilhões de megabytes comprimidos, comunicar quase dois quadrilhões de megabytes e carregar 6,4 x 1018 instruções por segundo em computadores. Um megabyte é o equivalente a 8 milhões de bits, a menor unidade para medir informação.
Os pesquisadores levaram quatro anos para completar o estudo, que analisou a capacidade de guardar, transmitir e processar informações de 60 diferentes suportes usados por nós de 1986 até 2007. Dentre os dispositivos estudados, estão 21 analógicos, como jornais e fotografias, e 39 digitais, como chips de cartão de crédito, computadores e videogames.
Para descobrir a capacidade informacional de cada dispositivo, os pesquisadores multiplicaram o número de suportes existentes no mundo pelas suas respectivas performances de armazenamento, processamento e transmissão de informação. A mensuração exigiu um grande esforço de pesquisa, que incluiu, por exemplo, a busca de dados sobre a quantidade de cada tipo de dispositivo produzido a cada ano no planeta.
Em 1986, o armazenamento possível de informações era de apenas 2,6 trilhões de megabytes
“Normalmente a capacidade tecnológica é medida somente pela contagem do número de aparelhos, como telefones e computadores”, diz um dos autores da pesquisa, o PhD em comunicação Martin Hilbert, da Universidade do Sul da Califórnia. “Nosso estudo é mais refinado, pois estimamos a informação armazenada, transmitida e computada por uma grande quantidade de tecnologias em um vasto período de tempo.”
A pesquisa também mostra a diferença de capacidade dos dispositivos tecnológicos antes e depois da revolução digital. Em 1986, quando apenas 0,8% dos suportes usados eram digitais, o armazenamento possível de informações era de apenas 2,6 trilhões de megabytes. Se essa informação fosse gravada em CD-Roms distribuídos para a população de todo o planeta, cada habitante não teria sequer um CD inteiro.
Já para gravar a quantidade de bytes que conseguimos armazenar em 2007, seriam necessários 404 bilhões de CD-Roms, o que daria 61 por habitante. Empilhados, eles ultrapassariam a distância entre a Terra e a Lua.
Se toda a informação armazenada por nós em 2007 fosse gravada em CD-Roms e esses dispositivos fossem empilhados, eles ultrapassariam a distância entre a Terra e a Lua. (fotos: Sxc.hu; montagem: Sofia Moutinho)
Essa quantidade de informações armazenadas por pessoa é 80 vezes maior do que todo o conteúdo da histórica biblioteca de Alexandria, fundada em 300 a.C e uma das maiores do mundo antigo. Por outro lado, todos esses dados correspondem a apenas 0,33% do que pode ser armazenado no DNA de um adulto.

Era da computação
Os pesquisadores estimam que foi aproximadamente em 2002 que o mundo passou a armazenar mais informação em suportes digitais do que em analógicos. Em 2000, 75% de toda a informação ainda era guardada em dispositivos analógicos, como fitas cassetes. Mas em 2007, 94% de toda a memória tecnológica já era digital. “Não foi mais do que um piscar de olhos, se você considerar a perspectiva histórica”, afirma Hilbert.
Em 2000, 75% de toda a informação era guardada em dispositivos analógicos. Em 2007, 94% de toda a memória tecnológica já era digital
Os computadores foram peças-chave nesse processo de digitalização da informação. Segundo Hilbert, eles desempenharam um papel mais importante nessa mudança do que as tecnologias de comunicação, como os celulares e a internet.
“Frequentemente se fala sobre ‘revolução na comunicação’ e ‘sociedade em rede’. No entanto, ao longo das últimas duas décadas, a nossa capacidade de computar informações tem crescido muito mais rapidamente do que nossa capacidade de comunicar.”
A pesquisa mostra que a capacidade informacional dos computadores de uso geral – categoria que inclui os PCs – cresceu 58% ao ano de 1986 a 2007, ou seja, dobrou a cada um ano e meio. Já a capacidade mundial das telecomunicações, como internet e telefones, cresceu 28% ao ano e a capacidade de difundir informação por meio de TV e rádio cresceu apenas 6%.
“Em 1986, seria possível preencher a capacidade mundial de armazenamento com a ajuda de todo o efetivo das tecnologias de comunicação disponíveis em 2 dias inteiros. Em 1993, levaria mais ou menos 8 dias; em 2000, 2,5 semanas; e em 2007, quase 8 semanas”, exemplifica Hilbert.

Segundo o estudo hispano-americano, os computadores desempenham um papel mais importante no processamento de informação do que os dispositivos de telecomunicações, como a internet e os celulares. (fotos: Sxc.hu; montagem: Sofia Moutinho)
O pesquisador acredita que muito mais do que um aumento na nossa capacidade de comunicação, a era da informação é caracterizada pela capacidade dos computadores de processar informação e pelo surgimento de tecnologias com memórias gigantescas.
“Para se ter uma ideia, a quantidade de instruções por segundo que a espécie humana pôde executar em seus computadores de uso geral em 2007 está no mesmo patamar que o número máximo de impulsos nervosos executados por um cérebro humano por segundo”, compara o pesquisador.
Informação e sociedade
A pesquisa mostrou ainda que as taxas de aumento de armazenamento, processamento e difusão de informações são superiores aos índices sociais de crescimento de população e nível educacional.
“As tecnologias se tornaram o principal motor da economia e da política”
“Se compararmos o progresso das tecnologias com o crescimento econômico mundial, veremos que a economia cresceu nove vezes menos do que a capacidade dos computadores de uso geral”, afirma Hilbert.
De acordo com o pesquisador, essas são evidências empíricas do grande poder e do papel crescente da informação em nossas vidas. “As tecnologias se tornaram o principal motor da economia e da política”, considera. “Podemos ver seus efeitos hoje nas reivindicações populares no Egito, por exemplo, que foram organizadas em grande parte por Twitter e Facebook.”Sofia MoutinhoCiência Hoje On-line



O mundo vive a era da informação e uma única edição de um dia de semana comum do jornal americano "The New York Times" tem mais conteúdo do que um inglês médio teria acesso em toda sua vida no início do século XVII. Essa afirmação já foi muito repetida, mas até agora ainda não existiam estimativas de quanta informação a Humanidade acumula atualmente.
Os pesquisadores da Universidade da Califórnia Martin Hilbert e Priscila López partiram atrás de uma resposta, e o número a que chegaram é gigantesco: se fosse armazenado de forma otimizada, o volume de informação em todo mundo nos mais diversos suportes analógicos e digitais ocuparia o equivalente a 295 trilhões de megabytes, ou 295 exabytes.
Caso fosse toda gravada em CD-Roms de 730 megabytes cada, essa quantidade de dados formaria um pilha que iria da Terra para além da órbita da Lua, num total de 404 bilhões de discos com 1,2 milímetros de espessura cada, afirmam em artigo publicado na edição desta semana da revista "Science".
Segundo os pesquisadores, a evolução no acúmulo de informação é uma prova de como a revolução digital mudou a vida e a cultura no planeta. Em 1986, cada ser humano tinha o equivalente a 539 megabytes (menos de um CD-Rom) de informação armazenada. O número de discos pulou para cerca de quatro em 1993, 12 no ano 2000 e 61 em 2007.
As formas de armazenamento também mudaram muito no período. Em 1986, as fitas de videocassete eram as que acumulavam mais bytes guardados (54%) e os discos de vinil respondiam por uma parcela significativa da informação armazenada (14%), seguidos por cassetes de áudio (12%) e fotografias impressas (8%). Em 2000, os meios analógicos ainda guardavam cerca de 75% de toda a informação da Humanidade, mas em apenas sete anos, um suspiro em termos históricos, o cenário mudou completamente, com 94% da informação já em formatos digitais.
A capacidade da Humanidade de comunicar toda essa informação também deu um salto nas últimas décadas atingindo 2 quadrilhões de megabytes, destaca o estudo. Segundo os pesquisadores, as redes de telecomunicações bidirecionais (como internet e telefone) viram sua capacidade crescer a uma taxa média de 28% ao ano entre 1986 e 2007.
Mas, assim como a mudança entre armazenamento analógico e digital, o grande pulo aconteceu já neste século, com o crescimento do acesso à internet de banda larga e das redes de celulares levando a um aumento de 29 vezes neste fluxo, de 2,2 exabytes em 2000 para 65 exabytes em 2007.
Nada disso seria possível, no entanto, se os computadores não tivessem evoluído rapidamente neste período, complementam os pesquisadores. De acordo com eles, todos os computadores pessoais do mundo podem processar juntos aproximadamente 6,4 trilhões de Mips (sigla em inglês para milhões de instruções por segundo). Mas os consoles de videogames e celulares estão contribuindo cada vez mais para aumentar essa capacidade, que segundo os pesquisadores dobra a cada 18 meses.
Embora esses números pareçam enormes, Hilbert e López também procuraram contextualizá-los frente a outros da natureza. Segundo eles, a quantidade de cálculos que todos os computadores do mundo podem fazer está no mesmo nível da de impulsos nervosos executados pelo cérebro humano em um segundo, enquanto toda a informação acumulada ainda é menor do que a codificada no DNA de um ser humano adulto, da ordem de 10 quintilhões de bytes, ou 10 zettabytes. Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2011/02/10/total-de-informacao-armazenada-pela-humanidade-formaria-pilha-de-cds-ate-depois-da-lua-923775683.asp#ixzz1cYSaPagZ


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